sexta-feira, 24 de abril de 2009

A volta do messias

Ele já perdeu o que tinha de mundo
e observa tudo por detrás do muro.
Só, pela a cidade
sabe o que lhe aguarda,
Conheci o ditado no fio
da navalha.

Acordou banhado em sangue.
Já perdeu todos os sonhos.
Está em jejum da vida,
se desencontrou do
messias.

Dos anjos pensou entender,
e até acreditou que podia
ter fé.
Em fundos de rios, quis
se encontrar.
No espelho da morte não
podê afundar.

Em cegas gillettes quis redenção,
o nó do passado lhe perta o pescoço.
De livro em livro, pulou, e acabou
no fundo do poço.

No fim derradeiro olhará
pro cêu, e talvez lhe venha
uma canção a cabeça.
Na poesia da morte,
Só há o silêncio e
um pouco de descrença.


O apanhador

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