quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Retratação ao último telefonema

Existem três coisas difíceis quando cometemos uma injustiça: Primeiro é reconhecermos quando somos injustos. Segundo: O pedido de desculpas. Terceiro: A aceitação do pedido de desculpas. Todas as três, tornam-se difícil missão, para nos, "HOMENS DE POUCA FÉ" e destruidos pelo caos de nossas vidas. Quando foi que começamos a pensar só em nós desse jeito? Por favor, não respondam. Poupem o que me resta de fé no "BICHO GRILO"; A pouca fé que ainda tenho em mim mesmo. Bom, falo em fé, e fé, não me "linka" diretamente à DEUS, mas sim, ao grande sócrates, o filósofo claro. Quero dizer, que essa afirmação, não tem nada de ateísta. Notem que coloquei o nome DEUS em destaque e o de sócrates não. (Olha, fiz de novo!). Falo de sócrates para citar um de seus maravilhos aforismas: (Me desculpe os cristão, mas isso vai em destaque sim!)."MAIS VALE SOFRER A INJUSTIÇA QUE COMETÊ-LA". O grande filósofo morreu defendendo essas e outras idéias. Mas deixemos o pai da filosofica descansar em paz e vamos continuar sozinhos.

O querido leitor deve estar pensando, onde eu quero chegar com tudo isso. Bom, eu respondo. Trata-se de um retratação pública. Porque? Confesso caro leitor: Fui injusto... E aí de vocês, se me mandarem rezar um Pai-nosso e uma Ave-Maria. Já tem sido difícil demais sem DEUS, imagina com ele? Mas voltando ao que interessa, já passei pela primeira etapa. Sei que fiz certa firula no começo, e até citei o nome do grande filósofo em vão. Porém, chegamos agora a segunda etapa. Tão difícil quanto a primeira, mas nessa fase não se pode fazer tantos rodeios, pois quem foi vítima de uma injustiça, apresenta como um dos principais sintomas, a falta de paciência. Se eu fosse um médico indicaria um injeção de "socratizil"... É... Vamos a fase dois:

A semana começou ruim, sem toques de telefones, e dedos cansados para discar. Mas devô-lhes dizer algo: O telefonema veio. Veio e antes não tivesse vindo. Foi pior, culpa da mágoa. E mágoa e um mar agintado, onde é melhor não se arriscar. Falamos e falamos e nada resolvemos. Foi uma luta as cegas, dolorosa. Mas por algum motivo, ainda havia um certa prudência. Por certo não queríamos machucar mais um ao outro. E DEUS sabe, que era bem possível. Desligamos e acendi um cigarro(hollywoody mentol) e fui até o único lugar onde se pode pensar com clareza e buscar por certa paz interior: NA MESA DE UM BAR. Depois da primeira cerveja, os pensamentos foram ficando claros e eu entendi. Endendi, que o outro lado da linha, sempre pensou em mim. Velava pelo meu bem estar nas sombras. À distância estava e distânte ficaria. Se achando a âncora da minha vida. Onde eu estava que não vi a mão carinhosa que me abençoava? Sabe o que me doí agora? Nem me importe se você o amava. Me perdoe por isso, por que talvez eu nunca consiga me perdoar. Já li pilhas e pilhas de livros, finais felizes e historias tristes. E quando o mundo me cai, não lembro dos bons finais. Lembro do odio e do sofrimento. A gente e complicado né? Vivemos atrás de finais felizes, mas são os tristes que ficam nas lembranças. Novamente, e de joelhos peço perdão, dentro desse templo, que são as pessoas que amo. Devo estar ao seu lado, não importa onde. Você que uma das "SANTAS" nesse templo da religião da amizade. Tu, Um dois meus "SANTOS DO PAU OCO", e que não julguem, pois quem não é? Não tenho palavras para descrever com me sinto mal por tudo isso. No meio dessa tempestade,-que não é feita em copo d'água,- lembrei do olhar de "Eu sei quem você é" , e percebe, que ele não precisava saber. Seria mais fácil para você, pra ele, e talvez até pra mim. Porém, ele soube, por que você tentou me proteger. Acho que devo terminar aqui, mesmo que pareça incompleto. Pois coisas de injustiça levam certo tempo para serem digeridas.

Obrigado!


Fabio Alavez