O meu relógio pela manhã,
seguiu levandos os dias:
O que hoje é passado,
a minha idéia de mundo
e o que me aflingia.
Em troca, deixo o medo
de altura, a poesia e a fé em outros dias.
O relógio,
levou meus amores e o
vermelho dos meus boletins.
Me fez morrer e ver nascer outros
de "mins".
O relógio,
me viu crescer e entender
de política.
Me viu sair de casa e voltar
no outro dia.
O relógio,
Cronometrou minha solidão,
e me deixo pensar te-lo nas mãos.
Foi implacável com meus erros e
Fez contagem regressiva para o fim
dos meus dias.
Os ponteiros me esqueceram.
O relógio,
marcou meus medos e
minhas noites de isonia.
Castigou meus joelhos,
minha mente e meu coração.
Levou amigos, parentes e
nunca devolveu de mim nenhuma fracção.
O relógio me mudou,
me deixou achar que conhecia o
outro.
Me fez errar o mesmo erro de novo,
de novo e de novo.
Os minutos me fizeram pai.
O relógio parou.
Naquela noite os ponteiros ficaram
imoveis, e depois andaram.
Fabio Alavez
quinta-feira, 23 de abril de 2009
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