quinta-feira, 16 de abril de 2009

A cinderela e o trovador

Os olhos dela, estão a profundidades de serem entendidos, e sua a vida é um labito de sorrisos. Entre fraldas e o palco, ela se decifra. Busca forças na melodia dos arcos, E tem seu porto, "no que é o que é... Que as vezes é mãe, as vezes pai e de outra a família inteira e quase nunca uma simples amiga?"... Na sua frágil mansão, pessoas chegam, e pessoas vão, Pessoas ligam, e apenas dois ouvidos não dão conta da situação. Ela é do tipo que se perde no mundo dos sonhos,e é sempre difícil trazé-la de volta.Talvez esteja aí a resposta, cinderela das mais difíceis, Beijos e mais beijos, e nada. Não se pode fazer barulho, para não deixá-la irritada. Lá fora, filas de principes. Todos com suas armaduras de marca, Lindos de se ver. Montados feito reis em seus cavalos multi-coloridos de gnv, Lá dentro ela dormi, Tanto estardalhaço não parece impressioná-la. Ela só quer poesia. Ela só busca amor. No fim da fila, um trovador, à pé e com uma caixa nas mãos. O que terá dentro?


Fabio Alavez

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