segunda-feira, 20 de abril de 2009

Os olhos

De tantas maneiras te vi,
e todas elas deixo aqui.
Para que tios, amigos e afins,
possam lhe ver um pouco por mim.

O mundo gira,
e as posições se invertem
e o tempo tranforma tudo
em história.
Do amor somos reféns,
e nunca seremos mera "estória".

Os olhos muitas se enganam,
que não se confundam os desavisados.
Pois as flores de sua alma,
Ultrapassam de longe, tatuagens, taças de martini e cigarros.
Quem briga por um pedaço de palco,
segui simplismente o coração.
Mas "Os Coronéis" vêem tudo,
menos paixão, força e determinação.

O mundo gira,
e as posições se invertem
e o tempo tranforma tudo
em história.
Do amor somos reféns,
e nunca seremos mera "estória".

Dos amigos pouco sei.
Sei que o que diz, por eles são seguindos como lei.
Dos amigos sei dos olhos,
que brilham feito estrelas.
Levantam mãos ao cêus
por sua grandes cenas.
Dos amigos sei da sombra,
que lhe segui e lhe proteje.
Não tem asas, nem auréula,
mas nem por isso menos celeste.

O mundo gira,
e as posições se invertem
e o tempo tranforma tudo
em história.
Do amor somos reféns,
e nunca seremos mera "estória".

Do amor sei intenso,
vive a vida como o palco.
Do mundo, a grande maçã, arranca um grande pedaço.
Da vida sei da cria,
sei dos contos de família.
sei dos medos, sei dos sonhos,
e que disfarça os abandonos.
Da vida sei sorrisos,
da ajuda aos amigos.
Sei do filho,
sei do filho, e novamente sei do filho.

O mundo gira,
e as posições se invertem
e o tempo tranforma tudo
em história.
Do amor somos reféns,
e nunca seremos mera "estória".

Da menina sei a alegria
Da mulher sei poesia
Da alma sei a luz,
sei o Pai, toda a trindade
e o menino jesus.

O mundo gira,
e as posições se invertem
e o tempo tranforma tudo
em história.
Do amor somos reféns,
e nunca seremos mera "estória".

Se lhe vissem como eu,
Alguns mundos se transformariam em paraísos.
Seriam encontrados algumas vidas
e alguns destinos.

Fabio Alavez

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